À
FLOR DA PELE
Sou
terra, fogo, água e o ar.
Sou
virginiano pra variar...
Sou
perfeccionista no lapidar
Mas
de tudo eu não sei...
Tenho
a sensibilidade à flor da pele
Não
penses que negras atitudes repele- me
Sou
convicto em meu pensar.
Se
eu sou assim, feito à natureza,
Também
tenho sua riqueza
Que
eu gosto de preservar...
Na
hora certa gosto de expressar
O
que vou para o mundo dizer
Mas
às vezes estranho a natureza
De
alguém que diz- se um ser
Entre
os outros a se gabar...
Graças
a Deus! Colho o que só plantei
Desculpa-
me se te magoei
Quero
contigo chorar!
Mas
te digo com certeza
A
transparência das palavras
É
tão leve como o ar.
Lava
teus resquícios de impurezas
Com
as águas da tua consciência
Antes
de te afogar.
Prende
os verbos das incertezas
Juntando
as tuas ideias soltas
Em
cada sílaba na tua boca
Para
os outros não queimar.
Solta
como a bruma da pureza
Pelos
prados a sua sábia riqueza
Sobre
a Terra antes de se acabar.
Manuel
da Cruz Rodrigues (O Poeta Letrista do Piauí)
Teresina,
29/12/2013.
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