EL NIÑO
Olho para o horizonte avermelhado
Não vejo nenhum mormaço.
Meu Deus, o que eu faço?!
Só resta- nos uma pequena fonte e um paiol quase esvaziado.
“Aquele menino malvado”
Não deixou crescer nenhum cacho mesmo num pequeno espaço
Secou a água de rio acima, rio abaixo
Matando de sede quase a metade do nosso gado.
Só existe no momento fumaça nos geraes...
O alimento para o restante dos animais
São as cinzas que sobraram da seca pastagem.
Mais uma vez ele, a nós, castigou...
Por enquanto, nada mudou.
Toda vez é assim, quando em sua passagem.
MANUEL DA CRUZ RODRIGUES (O Poeta Letrista)
TERESINA, 09/11/1998.
Nenhum comentário:
Postar um comentário