domingo, 15 de abril de 2012

SONETO RETIRADO DO MEU 3º LIVRO PELOS CAMINHOS DA POESIA.





EL NIÑO

Olho para o horizonte avermelhado
Não vejo nenhum mormaço.
Meu Deus, o que eu faço?!
Só resta- nos uma pequena fonte e um paiol quase esvaziado.

“Aquele menino malvado”
Não deixou crescer nenhum cacho mesmo num pequeno espaço
Secou a água de rio acima, rio abaixo
Matando de sede quase a metade do nosso gado.

Só existe no momento fumaça nos geraes...
O alimento para o restante dos animais
São as cinzas que sobraram da seca pastagem.

Mais uma vez ele, a nós, castigou...
Por enquanto, nada mudou.
Toda vez é assim, quando em sua passagem.

MANUEL DA CRUZ RODRIGUES (O Poeta Letrista)
TERESINA, 09/11/1998.

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