O CHORO
Aquele aperto no peito
Parece uma bomba, próximo a explodir
De devasto e longo efeito...
A qual explode, sem opção para fugir.
O pensamento desanda, não tem jeito!
A dor é profunda, a consumir...
Como se o ar ficasse rarefeito
E a vida sem o porquê de existir.
O gosto amargo na garganta,
Mina uma água incessante...
Como no corte de uma planta,
Vinda da raiz até a última folha
Sem controle e às vezes, alucinante...
Que geralmente não temos escolha.
Manuel da Cruz Rodrigues ( O Poeta Letrista).
TERESINA, 03/06/1998.
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