sábado, 14 de abril de 2012

SONETO DO MEU 3º LIVRO PELOS CAMINHOS DA POESIA.



O CHORO

Aquele aperto no peito
Parece uma bomba, próximo a explodir
De devasto e longo efeito...
A qual explode, sem opção para fugir.

O pensamento desanda, não tem jeito!
A dor é profunda, a consumir...
Como se o ar ficasse rarefeito
E a vida sem o porquê de existir.

O gosto amargo na garganta,
Mina uma água incessante...
Como no corte de uma planta,

Vinda da raiz até a última folha
Sem controle e às vezes, alucinante...
Que geralmente não temos escolha.

Manuel da Cruz Rodrigues ( O Poeta Letrista).
TERESINA, 03/06/1998.

Nenhum comentário:

Postar um comentário