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PIAUIENSE NATO
Nascido no mato
Com dificuldade e mau trato,
Sendo a cama, uma esteira
E aos cuidados de uma parteira.
Numa casa de taipa,
O primeiro alimento, uma papa,
Pois o leite do peito não vinha.
Era só o que tinha.
Criado solto na relva seca e pouco capim.
Arisco como o guaxinim.
Destemido como a onça
E jeca de herança.
Tipicamente nordestino:
Caipira e sem destino.
Inserido na pobreza
Sem berço e sem nobreza.
Nem por isso deixo de ser um brasileiro nato!
Trabalhador e sensato.
Importante como os demais
E dono dos meus próprios ideais...
Manuel da Cruz Rodrigues ( O Poeta Letrista do Piauí ou Melomariano Compositor )
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