NO MEU SERTÃO
Formiga criou asas
no horizonte do sertão!
Nas secas
pastagens que rasgavam o couro do meu gibão
Anum preto cantou
até chamar água para nosso sertão
Apagando as
coivaras, já é tempo de plantação!
O cheiro de terra
molhada se alastra pelo sertão...
Caburé já faz
morada no fim do Verão!
Vou tirar do
alpendre minha rede armada
Cruviana invade as
madrugadas em todo oitão!
Que bonita
paisagem, bate forte meu coração!
Sabiá, a
majestade, entoa seu canto lá no grotão!
Deus me livre de
cidade, quero morrer no meu sertão!
Teresina, 07/01/2016.
AUTOR: MELOMARIANO (MANUEL DA CRUZ RODRIGUES).
Retirado do Livro NEM TUDO É SOFRÊNCIA, publicado no
Site CLUBE DE AUTORES.
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