domingo, 16 de março de 2014

DO LIVRO ENQUANTO HOUVER POESIA, DA MINHA AUTORIA.

“NA CORDA- BAMBA”


Caminha em corda- bamba
A miscigenada Raça Brasileira.
Vivendo em um verdadeiro samba
A maioria do restante dessa bagaceira!

A minoria sugando as tetas
Desta formosa vaca leiteira!
Vidas belas e visivelmente perfeitas,
 Protegidas de qualquer ratoeira.

A corrupção no meio da canela!
Não adianta tapar o Sol com peneira,
Nem abrir portas de cela,
Pois a carne lá é de primeira!

É que a impunidade fez- se majestade...
A propina continua sua fiel escudeira
Com direito a crachá para a liberdade,
Por ser a mais nova lei à brasileira.

De esconde- esconde nos campos e nas cidades,
A violência é mais uma das brincadeiras
Que dão olé para certas autoridades
Com granadas, fuzis e cartucheiras.

E ainda nos persegue o vilão analfabetismo
Que para a grande massa é certificado pela sua cegueira.
Pela a falta de luz que é o conhecimento vital em nosso idealismo.
Prejudicando o futuro do cidadão sua vida inteira.

Será que é culpa do Neo- Capitalismo
Que centraliza nas mãos de poucos a riqueza
Deixando esse rastro de pessimismo
E na vida de muitos os malefícios da pobreza?

Tudo mais é suplício...
Perante os olhos do desempregado
Que não tem emprego vitalício,
Nem direito a carro importado.


MANUEL DA CRUZ RODRIGUES 
(O POETA LETRISTA DO PIAUÍ)

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